Algumas ruas com intenso tráfego, feira da 25 com movimentação rotineira, muitos carros e pessoas circulando nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 7.

Assim foi o primeiro dia de “lockdown” no Pará.

Em Belém, um dos locais que teve grande movimentação foi a feira do Ver-o-Peso, que ficou lotada logo cedo.

A medida restritiva se estende por dez dias e tem o objetivo de aumentar os índices de isolamento social e diminuir o número de casos de Covid-19 no estado.

A determinação deve manter somente serviços essenciais e limitar circulação de pessoas nos sete municípios da região metropolitana e outros três no interior.

Até sábado (9), a Secretaria de Segurança Pública coordena uma ação integrada fiscalização e orientação da população quanto ao decreto.

Cerca de 30 barreiras serão montadas somente em Belém para fazer a abordagem das pessoas.

As ações educativas começam nesta quinta (7), com os agentes de segurança nas ruas orientando e fazendo a distribuição de máscaras para aqueles que estiverem sem.

A ação ocorrerá, prioritariamente, nos bairros que apresentarem um baixo índice de isolamento social, tanto os da Região Metropolitana de Belém, quanto do interior, feiras e supermercados, além de agências bancárias.

Nos bairros, a ação terá a finalidade de restringir o fluxo de pessoas nos principais corredores para reduzir o acesso bairro – centro. Na BR-316, no km 17, uma barreira do Departamento de Trânsito também fiscaliza o cumprimento do lockdown.

Supermercados, farmácias, feiras e bancos seguem funcionando. Até sábado (9), o lockdown terá caráter educativo. Quem infringir as regras será orientado sobre as novas determinações.

De domingo (10) até 17 de maio, quem desrespeitar as medidas estará sujeito a advertências e multas de R$ 150 para pessoas físicas e R$ 50 mil para pessoas jurídicas.

O Pará é o segundo estado do país a adotar o bloqueio total. No Maranhão, a região metropolitana de São Luís adotou a medida nesta terça-feira (5). Fortaleza também deve aumentar as restrições e bloqueios, mas evita citar o termo “lockdown”.

Em Pernambuco e no Amazonas, a Justiça negou pedido do Ministério Público para determinar o bloqueio total.