PPS e a Coligação “União pelo Trabalho” são os autores da denúncia de prática de caixa dois na campanha de Maurino Magalhães, em 2008, formalizada no Cartório Eleitoral de Marabá.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi cadastrada como processo 891/2009.

Os autores da ação acolheram documentos fornecidos por um grupo de empresários de Parauapebas, tendo à frente Abimael Barbosa da Rocha, que asseguram ter contribuído com mais de R$ 800 mil para a campanha do prefeito de Marabá, valores não declarados à Justiça Eleitoral.

O presidente estadual do PPS, deputado Arnaldo Jordy, em entrevista ao Correio do Tocantins, confirma que o partido tomou a decisão de ingressar com a petição na justiça, considerando a riqueza de documentos apresentados pelos empresários. “Pelo material que nós recebemos, há elementos, indícios que nos levam a crer que há possibilidade da prática ilícita”, referenda.

Em Marabá, o presidente municipal do PPS, justifica a motivação da denúncia baseado no fato de que a legenda sempre defendeu a ética na política. “Como nos foi entregue pelos empresários de Parauapebas um farto material que induz à possibilidade de crime eleitoral, e que se for confirmado na Justiça, pode ter desequilibrado a disputa, jamais poderíamos deixar de levar à frente essa questão”.

Através de sua assessoria de imprensa, o prefeito Maurino Magalhães se diz tranqüilo quanto a fragilidade da denúncia e que não teme ser cassado.