Ponte recebeu instalação de placas para captar a energia solar e garantir a iluminação. (Foto de Antonio Silva)
Ponte recebeu instalação de placas para captar a energia solar e garantir a iluminação. (Fotos de Antonio Silva)

Na foto, foram instaladas placas ao longo da ponte para captar a energia solar e garantir a iluminação. FOTO: ANTONIO SILVA / AG. PARÁ DATA: 11.09.2015 IGARAPÉ-MIRI - PARÁ

Simão Jatene  comemora inauguração da importante ponte construída sobre o rio Igarapé-Miri, publicando post em sua rede social no qual exalta o significado do empreendimento público e dá uma cutucada na oposição, principalmente nos veículos de comunicação que o fustigam diariamente, como se a campanha eleitoral ainda estivesse em pleno vigor.

Leiam o post de Jatene, em seguida, farei considerações:

Será inaugurada neste sábado (12) a ponte Igararé-Miri, a primeira de grande porte na região do Baixo Tocantins, com mais de 560 metros de extensão e 200 metros de rampa de encontro. FOTO: ANTONIO SILVA / AG. PARÁ DATA: 11.09.2015 IGARAPÉ-MIRI - PARÁ
(Fotos de Antonio

Amigas e amigos,

Diante do grave momento econômico que o país vive, inaugurar grandes obras deve ser motivo de orgulho para todos nós, uma vez que a construção de cada uma delas é resultado do esforço coletivo de todos os paraenses e daqueles que aqui vivem. Há menos de um mês participamos, com a população, da festa de inauguração da avenida Independência, integrando a Região Metropolitana. A avenida ficou tão bonita que não faltaram “pais”, inventando até que deram dinheiro, que nunca chegou, para construir a mesma. E aproveito para agradecer aos paraenses pelo carinho e confiança, esclarecendo que é com o imposto que cada um paga que, direta e indiretamente, são feitas todas as obras.

Neste sábado, a festa foi no interior. Junto com deputados federais e estaduais, prefeitos, inclusive do município de Igarapé-Miri, vereadores, ex-prefeitos, lideranças comunitárias e sobretudo com a população em festa, participamos da inauguração de outra grande obra, não apenas no tamanho ou no valor, mas principalmente em relação à importância para a vida das pessoas. Toda ponte possui o simbolismo de integrar, aproximar e unir mais as pessoas, nossa gente e nosso Estado. E foi esse sentimento que percebemos nos olhares e sorrisos de centenas de pessoas que participaram conosco de um belo momento de confraternização e comemoração.

Muito esperada pela população, a ponte sobre o rio Igarapé-Miri, cujo nome faz justa homenagem ao grande servidor público apaixonado pela região, Clovis Mácula, possui quase 600 metros de extensão, segurança reforçada contra acidentes e um moderno e econômico sistema de iluminação, que utiliza energia solar. Localizada na PA-151, que juntos asfaltamos ainda no nosso primeiro mandato, vai facilitar, e muito, a interligação entre os municípios de Abaetetuba, Barcarena, Acará, Moju, Cametá, Baião e Igarapé-Miri, incentivando a produção e melhorando a vida das pessoas.

Durante a singela cerimônia de inauguração, mantendo um princípio que um dia espero que seja regra, foi também afixada uma placa com os nomes dos trabalhadores que participaram da obra, para que não esqueçamos que ela foi fruto do trabalho de muitos; que todos têm o direito de usar e dever de cuidar. E foi bom, mais uma vez, saber que muitos dos operários vão se beneficiar diretamente dela, uma vez que são da própria região.

Nas próximas semanas teremos novamente um momento semelhante, no Oeste do Estado. Me refiro a ponte sobre o rio Curuá, que está quase pronta e é esperada com grande expectativa pela população da margem esquerda do Amazonas.

Amigas e amigos,

Acredito que essa é a melhor resposta para aqueles que, tendo feito da política instrumento pra ter e não pra fazer, se reproduzem escravos de velhas práticas e vícios, acreditando que a mentira e o ódio continuam sendo o único caminho para o poder.

Espero que cada momento como esse nos sirva para mostrar que vale a pena não se abater diante das grandes questões e lutas do Pará, e só ampliando a nossa consciência social e o sentimento de pertencimento coletivo construiremos uma sociedade mais justa, fraterna e feliz.

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Considerações do blogueiro:

Eu já cruzei a extensão desse rio mostrado na foto acima, várias vezes -,  em minhas andanças em jetski, com meu filho e amigos de Belém, pelos rios da Amazônia.

Tive a oportunidade de fazer algumas paradas nas proximidades dessa ponte inaugurada, quando a mesma estava em obras, e só ouvia sentimentos de satisfação dos ribeirinhos que a atravessam diariamente, buscando cidades como Moju, Cametá, Baião, Acará, Abaetetuba, etc.

Sem a ponte, tudo esbarrava nas cabeceiras do Igarapé-Miri.

Era como se a rodovia Pa-151 desaparecesse diante de cada olhar

A dependência de balsas, barcos, canoas e o escambau – entortava a retidão do prosseguir.

Quantas pessoas morreram no interior de uma ambulância, ou de outro carro, enquanto aguardavam a chegada de balsas…

Quantos pequenos agricultores desistiam de levar suas produções para as feiras mais concorridas, devido a falta de competitividade nos preços, já que seus produtos encareciam mercê de fretes pagos a mais?

A ponte entregue pelo governador muda a realidade dos mais pobres.

Muito mais deles.

Com muita tristeza, na manhã de sábado, li numa rede social um desses políticos ativistas digitais fazendo zoação de mau gosto  com o anúncio da inauguração da ponte.

O caraíba chegou a tripudiar,  arrotando asneiras, ao medir a importância de uma ponte ao seu tamanho, escrevendo que o governador estava fazendo estardalhaço para entregar uma “pequena ponte”, sem deixar de justificar seu estrebucho insinuando que a ponte inaugurada de nada iria adiantar, já que na sequência da Pa-151 há o rio Meruú, também necessitando de ponte para se chegar nos demais municípios.

Fazendo de conta não saber que uma obra puxa a outra, e que a ponte sobre o Igarapé-Miri reduzirá esforços das comunidades daquela região, enquanto se consegue construir a outra mais à frente, o caratonha simplesmente tentava desqualificar o significado da agora garantida travessia do Igarapé-Miri.

E olha que a ponte tem mais de 600 metros, edificada numa região de forte influência de marés, o que torna mais emblemático o empreendimento.

Mas, o que vale é o efeito da presença do Estado numa região até então esquecida.

E, lá na ponta, os verdadeiros beneficiários do investimento: as comunidades do Baixo Tocantins.