O ex-secretário de Segurança Institucional de Marabá, delegado Alberto Teixeira, está mostrando sua competência à frente da Direção Geral da Polícia Civil do Estado.
Ao participar da Operação Cronos II, realizada nesta terça-feira, 28, em 21 Estados e no Distrito Federal, ao mesmo tempo, a PC paraense se superou, fazendo cumprir mandados judiciais de prisão de envolvidos em homicídios em 130 municípios.
Alberto Teixeira mobilizou mais de 400 policiais civis e 121 viaturas, que resultou em 86 pessoas presas em todo Estado.
Esse foi o maior número de prisões de autores de homicídios, em uma única operação, realizadas pela Polícia Civil no Estado.
O número de prisões fez com que a Polícia Civil do Pará ficasse em terceiro lugar no ranking nacional de prisões durante a operação.
Os resultados da operação aqui no estado foram divulgados durante uma coletiva de imprensa, na sede da Delegacia-Geral e reuniu jornalistas, o delegado-geral, Alberto Teixeira; delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada, e delegado Raphael Cecim, diretor da Polinter.
Ao todo, 250 mandados de prisão ainda em aberto foram levantados para a operação.
No Estado, foram usados recursos tecnológicos, como um drone, durante a operação, para captação de imagens aéreas e para facilitar o acesso aos alvos pelas equipes policiais.
Entre as prisões realizadas em Belém, está a de Ronaldo Abbate de Carvalho, foragido da Justiça do Estado de Pernambuco, acusado da autoria de um homicídio nesse Estado, em janeiro em 2010.
Ele foi localizado em Belém e já está à disposição da Justiça pernambucana.
No interior do Estado, 19 presidiários encarcerados no presídio do Centro de Recuperação Regional de Redenção, sudeste do Pará, tiveram os mandados de prisão cumpridos, durante a operação, como resultado de inquérito policial.
Eles foram identificados como os autores das mortes de três detentos em rebelião ocorrida no último dia 12, na casa penal.
Agora a Polícia Civil espera que com a prisão dos autores de homicídios a prática de novos crimes em todo o estado. Todos os presos foram conduzidos para as sedes de Delegacias, de onde foram encaminhados ao Sistema Penitenciário do Estado.