“A experiência em Tucuruí, iniciada com o Governo Lula, estava casada e era o piloto da redefinição do conceito nacional de atingidos por barragens, que Eletrobrás e Ministério de Minas e Energia vinham coordenando junto a universidades e aos movimentos sociais como o MAB – que é o “MST das Barragens”. Era o atendimento de uma pauta histórica de milhares de populações atingidas por empreendimentos do setor elétrico em todo o Brasil e vinha superando o conceito hídrico, que só considera atingido quem está em área alagada e desconsidera fatores antropológicos ou sócio-ambientais. Acontece que o presidente da Eletrobrás à época, Luiz Pinggeli Rosa ( que era o grande mentor dessa nova concepção), teve que ceder a vaga (adivinha!) ao PMDB e… tudo foi por água a baixo… o conceito (graças à ministra Dilma que era das Minias e Energia à época e agora é toda-poderosa-da-casa-civil) continua o mesmo desde os militares. Lembram dos incêndios às máquinas milionárias da Camargo Corrêa no canteiro de obras das Eclusas de Tucuruí feitos pelos acampados do MAB? Toda ação, dizem, tem uma reação. Tentando entender os fenômenos sociais…”