O poster sempre olhou com desconfiança para o tema “internacionalização da Amazônia” usado por setores conservadores quando defendem a expansão do uso da floresta como forma de sua ocupação. De uns meses para cá, a questão passou a merecer de minha parte atenção mais cuidadosa em função de notícias publicadas com freqüência sobre a movimentação de ONGs à busca de recursos para ‘proteger’ a bacia do alto Solimões.
Quem tem atuado abertamente é uma instituição denominada Cool Earth, cujos passos foram detectados por parlamentares federais do PCdoB -, Perpétua Almeida, do Acre; e Vanessa Grazziotin, Amazonas. Em entrevista a FM Câmara, as duas disseram ontem que “o risco existe, principalmente depois que a ONGg (Cool Earth) propôs aos financistas internacionais a doação mensal de cerca de R$ 150 por lote a ser preservado”.