Já está em plena execução a chamada Operação Alta Pressão, em sua sétima versão.

Ela é operacionalizada pelo Exército Brasileiro em diversas cidades dos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, atacando de frente a comercialização de armas de fogo e munições.

Cerca de 130 militares atuam em diversas frentes, com apoios de agentes da Polícia Federal, Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, além de outros órgãos.

Nos três Estados as ações são coordenadas pelo  Comando Militar do Norte e a 8ª Região Militar, mas ocorrem também em todo território nacional simultaneamente

Os alvos são pessoas físicas e jurídicas envolvidas com o comércio, o tráfego e a utilização de armas de fogo, munições e produtos correlatos, tendo como prioridade os estabelecimentos comerciais registrados no Exército e visa reduzir as oportunidades de esses produtos pararem no comércio ilegal.

Na área da Amazônia Oriental, as atividades estão concentradas em Imperatriz e cidades vizinhas, no Maranhão, e em Marabá, Santarém, Altamira e Itaituba e regiões, no Pará, além de Araguaina, no Tocantins.

As ações impactam diretamente a segurança pública nacional, pois contribuem para a redução da violência com armas de fogo e, consequentemente, para o incremento da sensação de segurança da população.

Alta Pressão VI, ocorrida em junho deste ano, alcançou resultado expressivo.

Foram 12 autuações, sendo apreendidas 36 armas de fogo, 6.850 munições, 3 quilos de pólvora, 835 estojos, 1.500 espoletas, cinco armas de pressão, uma luneta e uma mira laser. Ao todo, foram fiscalizados 27 estabelecimentos comerciais, percorrendo uma distância de 3.978 quilômetros.