Blog recebe de  Nelson Marzullo Maia comentário ao post  Ademir Andrade denunciado por fraude, reproduzido a seguir integralmente:

Infelizmente, após ler a denúncia formulada pelo Ministério Público Federal, através do seu procurador André Viana, que deve ser um grande admirador do “inspetor clouseau”, sabendo que foi “rápido em apresentar a denúncia”, em “pouquissimas laudas”, após quase 4 anos de intensa investigação policial realizada pela Polícia Federal, que contém vários depoimentos, que contém a busca frenética de obter informações junto ao controle do faturamento da CDP, porém a Polícia Federal além de não descobrir qualquer indício ou suspeita que tenha gerado o desvio de valores na CDP, optou pelo não indiciamento de qualquer pessoa, ora relacionada pelo MPF.

Pois bem, é que a sociedade paraense não sabe o que ocorreu na CDP e só vai ser homeopaticamente, quando ficar comprovada atuação maléfica de alguns e a inocência de muitos, esses estão sendo prejudicados, humilhados, constrangidos diariamente pelo MPF. O representante do MPF se apegou a um único depoimento, que não é revelador, que pode ser facilmente questionável, pois o contrato de trabalho dessa pessoa tinha sido encerrado no mesmo período da investigação policial em 2005.

O representante do MPF não leu o processo, não fez questão de ler o processo, ou quem sabe se baseou em meras “especulações freudianas” num contexto bem basilar. Sabendo que a verdade virá á tona de qualquer forma, apresento minha versão aos fatos, primeiramente, seis meses antes da operação galiléia, quando era assessor jurídico da CDP, verifiquei junto ao sistema de controle do faturamente da CDP, e descobri que várias empresas deixaram de recolher e pagar as notas fiscais de suas operações, comuniquei tal fato a presidência da CDP, encaminhei 07 ofícios cobrando providências, o último datado em 05.04.2006, aliás todos esses documentos se encontram no inquérito policial, apesar de terem sumidos, fiz questão de juntá-los novamente ao processo.

A direção da CDP, através do seu presidente Ericson Barbosa juntamente com os diretores, decidiram no dia 24.03.2006, um mês antes da operação galiléia, 1) AUDITORIA NO SETOR DE FATURAMENTO 2) ABERTURA DE SINDICÂNCIA PARA APURAR OS FATOS 3) ENCAMINHAMENTO AO CONSAD, CAP, CONFIS e TCU PARA CONHECIMENTO E ACOMPANHAMENTO.

O trabalho de convencimento foi feito por mim, com a operação galiléia, até a presente data, não foi realizada AUDITORIA NO SISTEMA e a SINDICÂNCIA foi arquivada. A história vai muito além disso, os interesses de quem denuncia, não são os mesmos interesses daqueles que não indiciaram, portanto cabe também investigar a quem interessa denunciar pessoas inocentes, a quem interessa colocar numa mesma cela, os responsáveis dessa improbidade administrativa (e tiveram benefícios) com aqueles que não tiveram má fé ou se beneficiaram de alguma forma.

Então, me sinto cansado, e descrente com o ministério público federal, esses “paladinos da justiça” arruinaram com as vidas de diversas pessoas, e não conseguem sustentar os indícios ou suspeitas ou desmascarar depoimentos duvidosos. O MPF deve ter gasto centenas de milhares de reais para denunciar sem apresentar qualquer prova palpável, o que seja pelo menos uma única prova palpável inquestionável. Não ocorreu e nem vai ocorrer. Pobre procurador André Viana, que DEUS venha perdoa-lo, pois que você está sendo um instrumento vingança, perseguindo gratuítamente a pedido de pessoas que outrora assinavam coletivamente, e hoje apresentam o senhor como o único autor dessa vergonhosa denúncia.


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Atualização às 19h14:


Assessoria de Imprensa do Ministério Público Federal responde ao comentário de Nelson Marzullo Maia:

Em resposta, a assessoria de comunicação do Ministério Público Federal no Pará informa que, assim como todas as ações propostas pela instituição, esta também foi baseada em dados e provas coletados nas investigações. A importância e solidez desses dados e provas ficarão claros durante o processo judicial.

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