Nem chegara ainda o dia por completo, cidadão bate à porta de forma consistente, forte, com intuito mesmo de despertar quem estivesse ainda debaixo de lençóis.

Do lado de dentro, alguém, ainda na cama, assusta-se com as batidas na porta e dá um sacode no sono, levantando-se apressado para atender.

A inesperada visita, àquela hora, é meia-cara de personagem que tentou cavar seu nome no jogo sucessório municipal.

Estava ali, de sopapo, para dar retorno à proposta de apoiar outra candidatura.

No frigir do ovos – e da conversa, o ataque:

 

– “Nós aceitamos apoiar a candidatura, mas queremos R$ 1 milhão”.

 

Baixa o pano.