Este ano, o poster tentará levantar os custos de atendimento aos flagelados de Marabá, criando planilha com despesas de transporte, combustível, alimentação, distribuição de gás de cosinha, agasalhos, medicamentos, montagem de abrigos, recuperação de prédios públicos e da infra-estrutura urbana. Tentará incluir também o que representa essa demanda para os cofres da Celpa e Cosanpa – duas empresas que também tomam prejuízos incalculáveis. Logicamente, só teremos essea dados depois da cheia, mas já dá para ter idéia do tamanho do drama e o que ele representa para o bolso do contribuinte.
Bem mais barato seria enfrentar de frente essa questão, proibindo, se possível até com penalidades de lei municipal, a costrução de casas em áreas baixas – como medida inicial. Numa segunda etapa, estimular a retirada de quem já mora naquelas baixadas, construindo casas populares dignas em regiões mais altas. Quem não aceitasse amigavelmente a mudança de “ares”, ficaria responsável pela própria mudança futura dos terrenos alagados e idenização de danos que viesem acarretar ao erário a permanência delas em áreas proibidas.
Sai mais barato. Prova a existencia de governabilidade e a melhoria, isto sim, da qualidade de vida de muita gente.