AdvogadoO assassinato do presidente da Subseção de Parauapebas, Jakson Souza e Silva (foto), 45 anos, pode ter ido crime encomendado.

Pelo menos essa é a rota de investigação traçada até agora pela polícia, e  suspeitas de  membros da  Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA.

A morte do advogado ocorreu no final da noite de sábado (24) em Manaus (AM).

O  corpo de Jakson está sendo removido para o município de Parauapebas,onde será velado e sepultado.

Advogado foi morto por dois homens que se encontravam numa moto, sem que os criminosos levassem qualquer pertence da vítima.]

“Tudo nos leva a crer que esse foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia e que trata-se, portanto, de uma gravíssima violação das prerrogativas”, afirma Jarbas Vasconcelos, presidente estadual da ordem .

Desde 2011, sete advogados foram assassinados no estado. ]
Segundo a OAB, são inúmeros os registros de queixa dos profissionais por ameaças de morte, entre eles o do presidente da seccional de Parauapebas, Jakson de Souza e Silva, registrado no dia 10 de janeiro de 2014, após receber um bilhete ameaçador enquanto estava em um restaurante.

Há um ano, durante reunião que aconteceu na sede do Ministério Público em Belém, o presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos, apresentou dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos. A reunião aconteceu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de suposta lista de “marcados para morrer” naquele município, dentre os quais estava o advogado Jakson de Souza e Silva.

Em ofício encaminhado ao Promotor de Justiça Coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, Milton Menezes, a OAB explica que a ameaça foi denunciada através do “disque denúncia de Parauapebas” e por meio do bilhete deixado em um restaurante no município.