O abastecimento de medicamentos e material hospitalar que estava prejudicado desde o afastamento do prefeito João Salame, deve retornar à normalidade a partir desta sexta-feira (12). De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Brito, foi feito um levantamento da situação e uma renegociação com os fornecedores.

O levantamento indicou que os estoques da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão zerados de soro, antibióticos, e outros medicamentos de suma importância para o Hospital Materno Infantil (HMI) como surfactante pulmonar e matergam. Faltam ainda: soro, dipirona, plasil, revelador de raios-x, filmes para ultrassonografia e mamografia e fios para sutura e cirurgia nylon 2, 3 e 4 e vicryl 02.

Ainda de acordo com esse levantamento, materiais hospitalares como sonda, agulha, gaze, álcool, atadura e algodão também estão em falta há cerca de dois meses. Materiais de limpeza também estão faltando no almoxarifado da Secretaria de Saúde.

Segundo Geraldo Brito, os fornecedores pararam de entregar medicamentos e materiais porque não estavam recebendo o devido pagamento. Com o afastamento do prefeito João Salame a situação se agravou, já que as empresas ficaram receosas quanto à administração do município.

Porém, ainda segundo o secretário de Saúde, com o retorno do prefeito João Salame, vários fornecedores procuram a SMS para negociar as dívidas e também as entregas de mercadoria. Uma das empresas que já havia sido selecionada por licitação confirmou o envio de um caminhão carregado de soro e medicamentos anti-inflamatórios, que serão destinados ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), com previsão de chegada para esta sexta-feira.

Outros carregamentos vindos da capital devem chegar à Marabá nos próximos dias, assim como a prefeitura deve realizar o pagamento das pendências aos fornecedores já a partir deste mês.

“A preocupação nesse momento é recuperar a credibilidade junto aos nossos fornecedores, além de resolver esse problema de abastecimento de material. Esse primeiro carregamento não vai solucionar de imediato a situação, mas com certeza vai amenizar as dificuldades de atendimento nos hospitais”, explicou Geraldo Brito.

O secretário de Saúde ainda informou que as ambulâncias que estavam paradas por falta de manutenção já foram enviadas à empresa que possui contrato com a prefeitura. São ao todo quatro unidades móveis, sendo duas do Samu, uma do HMM e uma do TFD (Tratamento Fora de Domicílio).

 

  Informação da Ascom (Fabiane Barbosa )