Gigliola dos Santos foi bem clara na entrevista concedida ao Correio do Tocantins. O link para a matéria está em algum lugar aí do blog, mas só para refrescar, segue resumo de trechos interessantes do depoimento ao jornal:

1- O Projeto Colibri encontra dificuldades para colocar seus profissionais dentro das igrejas evangélicas com objetivo de realizar palestras e discutir a questão abertamente. “Muitas igrejas não aceitam nosso trabalho”, diz a jovem psicóloga.

2- Todavia, a “psicoterapeuta vê como aspecto positivo nas igrejas evangélicas o fato de não proibirem o uso de preservativo (camisinha) como ocorre na igreja católica”.
O projeto Colibri está preocupado com a questão e já pensa em fazer “um estudo para saber o motivo de tantos casos (de abusos) entre evangélicos;

3- “Às vezes, o abusador passou por um trauma ou foi aliciado na infância e a tendência é reproduzir o ato. Nas igrejas, as pessoas têm a possibilidade de se camuflar, aparentando ser moralmente corretas. Então, neste caso, a religião serve até para amenizar a própria culpa deles”, avalia Giglioga.