Agora cedinho, o blogueiro conseguiu ouvir o juiz de Direito César Lins.

Ele se encontra em Recife, conforme o blog divulgou ontem, convalescendo de uma cirurgia.

Comentário que ele fez sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Pará, suspendendo ato administrativo que determinou o afastamento preventivo dele e  ordenando seu imediato retorno às funções judicantes:

-A decisão só mostrou que o meu afastamento, como sempre disse, foi totalmente desnecessário.

César Lins não retornará ainda a 1a Vara.

Operado de uma cirurgia no pé, médicos recomendaram dois meses de repouso ao juiz.

O afastamento do juiz mais produtivo do Estado por quase está causando prejuízos  ao princípio da eficiência da administração Pública.

Pelo menos essa é a opinião de advogados ouvidos esta manhã.

E eles se baseiam num fato: o número recorde de ações julgadas por César Lins, mensalmente.

 

– “Se levarmos em conta a média de produtividade do magistrado, teríamos cerca de 5 mil processos a mais já julgados, na Comarca de Marabá, caso ele estivesse em sua função. E isso eu afirmo baseado no reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça, que incluiu, por duas vezes, a 1a Vara  Cível de Marabá, sob o comando do juiz César Lins, na  chamada Meta 1,  por julgar quantidade maior de processos”, explica o advogado Odilon Vieira.

 

A citação do advogado procede.

Este blog divulgou, em 2914 e 2015, os feitos da 1a Vara reconhecidos pelo CNJ.

AQUI   e   AQUI.

 

Outro advogado, sob anonimato, também explicou os prejuízos causados à população de Marabá, com o afastamento do magistrado:

 

-“Quando se analisa essa questão de eficiência do juiz César Lins, há de se registrar que ele não atua apenas na 1a Vara.  que hoje deve ter mais de 10 mil processos aguardando sentença. Esse juiz é responsável também pela Vara de Família, e a Vara  Empresarial, questões como acidentes do trabalho, sem contar liminares, registros públicos que tem de ter juiz o tempo todo. O serviço público perdeu muito com a ausência dele de sua função, punido pelo TJE injustamente”.