Governador Simão Jatene acaba de publicar em seu perfil de rede social post comentando a viagem produtiva que fez à Argélia, sujo resultado prático pode redundar na implantação, no Pará,   de uma fábrica de beneficiamento de grãos e produção de alimentos.

Otimista, Jatene conta detalhes da viagem e, en passant, aproveita para dar uma fustigada nos veículos de comunicação do grupo de Jader Barbalho.

Eis o post:

 

 

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Amigas e amigos,
Cada dia mais me convenço que, maiores que os desafios a serem enfrentados por quem nasceu ou escolheu a Amazônia para viver, são as oportunidades que ela oferece.

Mas, para isso, urge que chegue o tempo em que o caráter estratégico da Região e, particularmente do Pará – inclusive por sua localização privilegiada – seja desejo e bandeira de luta coletiva: da classe política e da iniciativa privada, de trabalhadores e empresários, de estudantes e professores, de todos, ainda que isso pareça incomodar conhecido grupo político que, lamentavelmente, sempre usou o poder pra “ser” e “ter” e não para defender o Estado.

Com esse objetivo, no final de semana que passou, diferentemente do que tentou fazer crer parte de conhecida família, através dos seus veículos de promoção partidária e pessoal, viajei até a Argélia, para avançar nas negociações com o maior grupo privado local, de nome “Cevital”, no sentido do mesmo implantar aqui no Estado uma grande fábrica de beneficiamento de grãos e produção de alimentos, dando continuidade a tratativas iniciadas ano passado.

Fui na quinta-feira e voltei no domingo, e, acompanhado dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia e de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca, tivemos oportunidade de visitar vários empreendimentos do grupo, que reafirmou sua disposição de, vencida as formalidades legais, iniciar a construção da fábrica. Os secretários, inclusive, continuaram tratando do assunto e retornam neste início de semana.

O encontro, entretanto, foi marcado por um novo fato especial, que foi a manifestação do presidente do grupo em participar da construção de uma ferrovia que ligue o sul do Pará ao porto de Barcarena. A FEPASA, como vem sendo chamada nos estudos em andamento, que já mostram a sua clara economicidade. Este projeto, aliás, parecia apenas um sonho distante, quando junto com o deputado Marcio Miranda, Presidente da Assembléia, recebi uma comitiva de parlamentares de Mato Grosso.

Hoje, o projeto já recebeu manifestação formal de interesse por parte de empresas nacionais e estrangeiras e agora recebe a adesão do grupo Cevital, fortalecendo ainda mais sua viabilidade.

Amigas e amigos,
Aproveito para registrar e agradecer o apoio do Embaixador do Brasil na Argélia, Eduardo Botelho, que não apenas nos acompanhou na programação, como se mostrou um entusiasta de que se estreite os negócios entre os nossos países.

Finalmente, sem pretender criar ilusões ou falsas expectativas, reafirmo minha determinação de continuar buscando caminhos para um Pará grande, justo, de gente séria e feliz. Foi isso que nos fez entrar com duas ações no STF, sobre a Lei Kandir. Foi isso que nos motivou criar a Taxa Mineral e a Taxa de Fiscalização dos Recursos Hídricos. É isso que nos motiva.

Que Deus me dê sabedoria e força pra que, a semelhança da letra da música do compositor Geraldo Vandré, na trilha sonora do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga”, inspirado no conto do genial Guimarães Rosa, possa sempre dizer: “muita luta já perdi, muita esperança gastei, até medo ja senti e não foi pouquinho não, mas fugir, nunca fugi, nunca abandonei meu chão”.