Mais de 5 mil pessoas foram internadas para tratamento vítima de acidentes com fogos de artifício no mês de junho, nos últimos dez anos.

Os dados são do Sistema de Informação Hospitalar (SIM), da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Para reduzir este índice, o Corpo de Bombeiros Militar intensifica a fiscalização em estabelecimentos que comercializam os artefatos, com o propósito de garantir a segurança do consumidor.

Entre as consequências do uso inadequado de fogos de artifício, estão a perda de dedos e queimaduras de médio e alto graus. Os homens representam a maioria dos registros com 4.245 internações, no período analisado.

Já entre as mulheres, o número foi de 853 internações.

No Pará, o Hospital Metropolitano é referência no atendimento de média e alta complexidades em traumas e queimados, na região Norte.

O sub-chefe do Centro de Atividade Técnica do Corpo de Bombeiros (CAT), capitão Raimundo Moura, explica que é possível utilizar os itens de maneira segura.

Segundo ele, o primeiro passo é a escolha do estabelecimento para aquisição do produto.

“O local precisa ter a licença emitida pelo Corpo de Bombeiros e também a autorização do Exército Brasileiro. A vistoria que fiscaliza as medidas de segurança contra incêndio e emergências é realizada pelos bombeiros, mas a licença para venda de itens explosivos é de responsabilidade do Exército”, detalha.