As redes sociais estão bombando, no final de semana.

Temas de toda ordem e observações relevantes, são destaques. .

Aryadne Sacramento, lá de Parauapebas, manda ver em seu Facebook, chispando os erros gramaticais dos “jornalistas”, como ela grifa.

Leiam o texto da moça:

 

 

O “JORNALISMO” EM PARAUAPEBAS

 

 

O jornalismo não é uma ciência exata, mas tem algumas regras. E a primeira é o rigor.

Não é admissível que, nos dias que correm se deem erros de português nos jornais de Parauapebas, seja ele escrito ou televisionado.

Os “jornalistas” cometem erros de palmatória que fariam empalidecer alunos do ensino fundamento, tenho visto erros até em notícias e reportagens televisionadas, o que para mim é inconcebível, isso porque já existe ajuda de corretores automáticos à disposição de quem têm por missão escrever, os erros ortográficos e gramaticais tornam-se ainda mais grosseiros e desrespeitadores para com o público.

Portanto, penso que os “jornalistas” ou quem quer que esteja na direção de um órgão de comunicação deveria ser mais responsável na revisão do texto e da edição.

A falta de leitura leva a dificuldade na escrita. No caso dos “jornalistas” o problema se torna anda mais visível. Afinal o texto e o instrumento de trabalho deles.

Não quero dizer que nunca errei. Muito pelo contrario. Já cometi vários erros de português. O que quero dizer e que “jornalista” não pode errar o português.

Pra mim “jornalista” que erra e não conserta seu português e como médico que não sabe usar o bisturi. Conhecer a própria língua e fundamental, principalmente para quem vivi das palavras.

Resumindo simplesmente o jornal é uma publicação impressa ou “digital”, que além de ter um papel informativo tem também um papel educativo.

Respeitem, tem crianças lendo e assistindo esse negócio chamado de jornalismo.

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atualização às 13:44

Comentário do jornalista Eleutério Gomes, do Correio do Tocantins:

O Jornalismo, no interior do Pará, de norte a sul de leste a oeste, tem sido a profissão mais vilipendiada que existe. Quando o cara já tentou de tudo na vida, e não tem mais opção, resolve ser jornalista. Eu nunca vi alguém, que sem opção profissional, partisse para ser advogado, engenheiro, médico, pedadgogo etc. Até porque, quando isso acontece, o camarada vai preso pela Polícia Federal. Mas ser jornalista vioru uma profissão recorrente. O Ministério do Trabalho, tão rigoroso em outros casos e cuidadoso com outros profissionais, não atenta para isso; o Sindicato dos Jornalistas do Pará parece ter esquecido o rumo desta região. Aí o negócio vira bagunça. Outra coisa, não é só o fato de escrever bonitinho, com vírgulas, crases e concordâncias no lugar que fazem o bom e o verdadeiro jornlaista. O Jornalismo hoje é muito mais que isso e a função do Jornalista – assim, como jota maiúsculo mesmo – também mudou de foco. Esse profissional hoje é muito mais que um contador de casos; é o defensor das questões sociais, o fiscal daquilo o que a lei não consegue fiscalizar, o que dá a cara a tapa e se contrapõe aos poderes econômico e político. E esse não é o perfil de tantos e tantos “jornalistas” que vemos em volta, aos quais só interessa fazer “jornalismo” para viver dependeurado nas algibeiras das prefeituras, das grandes empresas, de tem poder, enfim! Logo, essa não é uma questão que se limita a apenas escrever correta ou incorretamente. Trata-se de algo muito mais grave para a qual ninguém atenta.

Eleutério Gomes
Jornalista DRT-2.180/PA