Enquanto no Maranhão a Justiça comprova o ar de sua graça, no Pará os grandes grupos produtores e compradores de carvão vegetal caçoam das autoridades destruindo matas nativas compostas de jatobá, ipê, amarelão, guajará, maçaranduba e outras madeiras seculares.
Como pano de fundo, a sociedade ainda assiste ao Sindicato das Indústrias de Ferro-Gusa (Sindiferpa) saudar a destruição através de filmetes exibidos nas TVs em nome de um desenvolvimento social que só existe no cenário fantasioso pintado pela “indústria suja”. O rastro de destruição, os vídeos escondem.
A esperança continua sendo os promotores públicos comprometidos com o futuro de nossos jovens. São eles, em última trincheira, quem podem evitar a ampliação do campo de ação dessa criminosa atividade.