“Até uma década, o quesito cor, nas fichas de inscrição para emprego, servia como “peneira”. Hoje, depois de combatido pelo movimento negro, esse artifício caiu, mas seus substitutivos permanecem. A maioria das empresas assumiram que desconsiderar a cor é “politicamente correto e socialmente justo”, mas a qualificação requerida para cada posto de trabalho é a da “peneira moderna”, que exclui os pretos e os pardos de funções qualificadas e melhor remuneradas”.


O trecho acima é do artigo Os Deserdados e a Hipocrisia da Sociedade, assinado pela Adelina Braglia, publicado em 22 de março passado no site Via Política. Belíssimo.
Faço questão de resgatá-lo para oportunizar sua leitura a muitos que não o leram. Na íntegra, aqui.