Representando o Consórcio de Municípios atingidos pelo Lago Tucuruí, os prefeitos de Itupiranga e Nova Ipixuna, José Milesi e Draª Graça, acompanhados pelo deputado Federal Beto Salame, exigiram, em Brasília,  explicações à  Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre a falta de energia elétrica que tem assolado os moradores das zonas rurais destes municípios. Eles foram contemplados com o programa “Luz Para Todos”, porém não desfrutam deste benefício.

Articulada pelo parlamentar, na reunião foi possível os gestores relatarem a revolta das comunidades por viveram em municípios paraenses às escuras e vendo o Linhão transmitindo energia para outros estados. Para Beto Salame, este problema é inadmissível. Nós não iremos ficar de braços cruzados. Vamos lutar para levar luz as comunidades que merecem viver com dignidade, por direito”, pontuaram o deputado.

Do Consórcio participam os municípios de Jacundá, Breu Branco, Goianésia, Itupiranga, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí.

José Milesi e a Drª Maria das Graças argumentaram que não se conformam em ter uma das maiores Usinas Hidrelétricas do País, a Usina de Tucuruí, usando uma força de expressão popular “no quintal de casa e não ter a iluminação pública”, disse o prefeito. A prefeita Maria das Graças lembrou que “a comunidade não tem energia suficiente e ainda paga a Celpa a taxa de energia mais cara do país”.

Representando a ANEEL, participaram da reunião o Superintendente de Regulação de Distribuição, Carlos Alberto Calixto Mattar, o Procurador Federal, Eduardo Estevão Ferreira Ramalho e a Assessora Parlamentar da Aneel, Rita de Cássia Ravália Vieira.

Beto Salame, nascido em Marabá, sugeriu a Aneel fazer um levantamento dos municípios prejudicados para as providencias necessárias. O Superintendente Carlos Alberto Calixto acatou a sugestão do deputado e em resposta aos prefeitos, revelou que a Celpa tem o Plano de Universalização para os próximos dois anos com a execução da Equatorial, empresa responsável por toda distribuição da rede elétrica, com programação para até 2019 estar fornecendo energia elétrica a todos os municípios paraenses.

O representante da ANEEL orientou os prefeitos sobre quais medidas as comunidades podem tomar diante dos fatos. Caso o morador queira e consiga fazer a instalação elétrica particular na residência, “o consumidor terá o direito em receber, no final da Universalização, o que gastou com a instalação, será reembolsado com correção pela distribuidora de energia”, garantiu Carlos Alberto Calixto. (Assessoria de Comunicação do deputado federal)