Empresa pernambucana com matriz no Rio de Janeiro, a Delta Construções S.A. tem filiais em Recife, Fortaleza, Brasília, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, e Pará. Atualmente, ela cumpre à perfeição o papel que durante longos anos esteve sob a batuta da OAS: manipular e forjar licitações.

São montadas verdadeiras quadrilhas dentro dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais trabalhando em favor de sua marca.

Cada dia com novas ferramentas criadas para ‘facilitar’ o transito de seus prepostos, a Delta Construções fincou pé na Setrans durante o governo de Simão Jatene. “Venceu” a licitação para recuperação da Pa-150 no valor de R$ 44 milhões, mas o contrato foi revogado no apagar das luzes da gestão tucana, não dando tempo à empresa iniciar os trabalhos de recapeamento da rodovia.

Com a desculpa de que a Pa-150 necessitava urgentemente de serviços, a gestão de Valdir Ganzer à frente da Setrans, já no governo Ana Júlia, considerou caminho mais curto para legalizar a contratação de outra empresa, a readequação do resultado da licitação vencida pela Delta. Ou seja, reutilizando-a com a simples revogação do contrato revogado na gestão de Jatene.
Fez-se novo contrato, entregando a bagatela de R$ 44 milhões à poderosa empreiteira.

Dia 10 de janeiro passado, o agente público estadual homologou em nome da Delta o resultado de outra licitação, no valor de R$ 10.501.407,34 -, para asfaltamento de 13 km da Pa-252, ligando a Alça Viária a Acará.

Em quase todos os Estados onde se instalou, a Delta faz patifarias, corrompendo agentes público a favor de seus interesses. Quinze dias atrás, a Polícia Federal desmontou esquema na prefeitura de São Gonçalo (RJ), onde a Delta aparece como agente ativo das safadezas. Até funcionários da construtora foram presos pelos agentes da PF.