Dia seguinte à publicação de matérias sobre a ameaça do Ministério Público ir à Justiça contra a construção de uma usina movida a carvão mineral, em Bacarena, por considerar o empreendimento danoso ao meio ambiente, o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, concedeu entrevista em Nova York dizendo que a mineradora estuda a construção de fábricas de alumínio no exterior “para contornar as dificuldades que tem encontrado no Brasil para o fornecimento de energia”.
Isso é tática do capital selvagem para colocar o MP na parede?
Se não for, mais uma prova de que a mineradora está pouco se lixando para os efeitos positivos que ela poderia deixar no país – particularmente no Pará -, em contra-partida aos altos lucros obtidos nos últimos anos explorando as riquezas do subsolo nacional.
O lixo industrial pode. A exclusão pode.