Em resposta ao comentarista Antonio Rosa, e a algumas ponderações à  pesquisa de opinião realizado na sede do município de Marabá pelo instituto  Ibrape, jornalista Patrick Roberto, diretor de Redação do Correio do Tocantins, encaminha nota defendendo a seriedade da pesquisa:

 

A seguir:

 

Caro Antônio Rosa,

Não especificou o vosso nível de conhecimento neste tema e sua formação nesse sentido, penso que tenha algum trabalho nessa área, pelo que respeito a vossa opinião, mas discordo frontalmente, e defendo a lisura do trabalho feito pelo Ibrape e publicado pelo CORREIO DO TOCANTINS.

Tivemos o cuidado de procurar um instituto que atende a mais de 31 jornais de grande e médio porte do país, com ampla experiência e inúmeras pesquisas já registradas no TSE, sempre dentro do padrão exigido pela lei. Pois bem:

Uma pesquisa nacional do Datafolha que entrevistasse no país cerca de 1.800 pessoas, com a mesma margem de confiança de 96% e margem de erro de 3% e para cada grupo de aproximadamente 138 mil eleitores (caso de Marabá) fossem necessários 1.087 entrevistados, seria preciso, no Brasil inteiro, entrevistar cerca de um milhão de eleitores.

Está aí a recém divulgada pesquisa CNI/Ibope que ouviu apenas 2002 pessoas em 142 municípios para avaliar o governo Dilma.

O plano amostral da pesquisa Ibrape em Marabá está devidamente registrado na Justiça Eleitoral e foi elaborado pelo Dr. Luciano Henrique Matos, formado em estatística e pós-graduado em estatística de campo, registrado no Conselho Regional de Estatística – CONRE-SP sob nº 5808, conforme dados juntados no TRE.

Com relação à “área física que ficou de fora”, o equívoco é da parte de quem está apontando isso como falha. Todos os locais urbanos foram pesquisados e ficou bem claro que a pesquisa representa a cidade de Marabá e não a zona rural.

Quanto à afirmação de que o “Ibrape não respeitou o período de 5 dias”, mais um equívoco de quem assim aponta, uma vez que a resolução do TSE estabelece a data de registro a contar da data de emissão do protocolo e não a data de campo da pesquisa. O protocolo e o aviso públicos se deram no dia 30 de março, enquanto a pesquisa só foi divulgada no dia 5 de abril, não havendo qualquer dúvida quanto a sua validade, tanto que isso não foi questionado por qualquer partido e essas agremiações receberam os informes em seus e-mails cadastrados na Justiça.

Para encerrar, deixo a sua disposição, como está a disposição de qualquer cidadão comum as informações técnicas deste levantamento, pois não temos motivos para segredo ou artimanhas em relação ao tema, nem temos tempo para gastar com tais manobras.


Patrick Roberto Guido

Diretor de Redação

Jornal CORREIO DO TOCANTINS

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Nota do blog  (1): enviado em PDF, a direção do Correio do Tocantins comprova, também, o registro da pesquisa junto ao TSE, conforme transcrição do documento, abaixo:

 

JUSTIÇA ELEITORAL

Pesquisa Eleitoral

Número do protocolo: Data de registro: PA-00003/2012 30/03/2012

Empresa contratada:

Abrangência:

Origem dos recursos:

Plano amostral:

Metodologia de pesquisa:

Sistema interno de controle e verificação:

Dados relativos aos municípios e bairros abrangidos pela pesquisa:

Cargos:

Ibrape Instituto Brasileiro de Pesquisas de Opinião

Pública

Prefeito, Vereador

MARABÁ/PA

Contratante:

Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação

Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)

Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação

Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)

Pagante do trabalho:

Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)

Valor (R$): 6.220,00

Estatístico responsável: Luciano Henrique Matos

Registro do estatístico no CONRE: 9168-A

Registro da empresa no CONRE: 5932/08

Período de realização: 02/05/2012 a 04/05/2012

Entrevistados: 370

 

Pesquisa de Opinião Pública Modalidade Quantitativa que consiste na realização de entrevistas pessoais junto ao eleitorado em estudo, com aplicação de questionários estruturados em um universo amostral dos eleitores residentes na sede do município de Marabá/PA, no período de 02 a 04 de abril de 2012.

 

As entrevistas foram realizadas somente com eleitores que votam na sede do município de Marabá/PA, sendo todos com idade igual e superior a 16 anos, que se por tratar de amostragem representativa, as variáveis de sexo, faixa etária, formação escolar, rendimento mensal e localização domiciliar, a pesquisa é auto-ponderada, isto é, as proporções estão contidas na amostra conforme critério técnicos por amostragem aleatória. A margem de erro é de 3.5 pontos percentuais, dentro de um intervalo de confiança de 96%.

 

Após a conclusão do trabalhos de campo, os questionários são submetidos a uma fiscalização e crítica técnica, que consiste na conferência de aplicação das “cotas amostrais” com adequação aos parâmetros estruturais e retorno, para “rechecagem”, de parte dos questionários. Agentes pesquisadores (entrevistadores de campo) especificamente treinados para o caso, são responsáveis pelas entrevistas pessoais e preenchimento de cotas amostrais. Todos os respectivos questionários são codificados e processados em modernos sistemas de

computação.

 

Todos os bairros/vilas dividas em Cidade Nova, Cidade Velha e Nova Marabá.

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Nota do blog  (2): Durante todo o dia, poster fará considerações sobre a nota do Correio do Tocantins.