Cinco dias depois do resultado do primeiro turno. Em uma sala de escritório em Belém, ao lado de Sérgio Leão, um nervoso Almir Gabriel recebe cinco empresários do Sul do Pará – quase os mesmos integrante da reunião de agosto. Depois de uma análise rápida da eleição, tenso e desapontado, Gabriel pede licença para, em sala ao lado, atender outra comitiva do interior que lhe aguarda
Sérgio Leão toca a audiência pedindo empenho a todos e o que puderem arrecadar em dinheiro. “Sem dinheiro, corremos o risco de perder; e perder para uma pessoa despreparada e sem equipe para dirigir este Estado. O que será de vocês investidores e desse projeto de desenvolvimento do Pará?”, pergunta, com intenção de processar lavagem cerebral.