Lenonel Brizola Neto repercute os efeitos do terrorismo eleitoral desencadeado na Internet pela campanha de  José Serra:

O PT fez bem e ingressou no Ministério Público com pedido de inquérito policial para apurar a prática de crime eleitoral e identificar os autores dos vídeos sórdidos e rasteiros que atacam Dilma e o partido na internet.

José Eduardo Cardozo, coordenador jurídico da campanha de Dilma, não quis dar nome aos responsáveis, mas todo mundo sabe que a autoria é dos tucanos. Está nos jornais, que identificam até o nome do marqueteiro contratado para fazer o serviço sujo.

Assim como também está na mídia os setores do PSDB, inclusive o seu presidente nacional, Sérgio Guerra, que defendem que os vídeos sejam exibidos no programa eleitoral de Serra pela televisão

Como mostramos aqui, os vídeos ferem o artigo 51, Inciso IV da lei 9.504, que regula a propaganda eleitoral, por recorrer a trucagens e degradar e ridicularizar candidato e partido.

A procuradora-eleitoral Sandra Cureau pode tomar uma medida desde já, apurar este crime evidente e punir seus responsáveis em nome do respeito à lei que é obrigada a defender.

A coligação que apóia Dilma entrou no TSE com ação pedindo a retirada imediata dos vídeos no YouTube e também enviou ofício ao Google, administrador do YouTube, para fazer o mesmo.

Dilma defendeu a medida e voltou a afirmar que não baixará o nível de sua campanha. “Vamos manter o alto nível. Entrar com medida judicial não significa baixar o nível. É se defender. Falo isso com a convicção de que quem utiliza desses expedientes [de baixar o nível do debate] nem o Brasil e nem a história perdoa.”

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O triste fim de Serra na política nacional ganha corpo  no bojo de outra campanha mais nojenta: o uso da religião para assustar o eleitor.