Vinte entidades populares divulgaram nota justificando suas ausências das audiências públicas sobre a criação do Distrito Florestal Sustentável de Carajás alegando que a proposta, assim como já ocorrera no Oeste com a criação do Distrito Florestal da BR-163, não contempla a “discussão aberta e participativa da sociedade”. Entre os signatários do documento estão o MST, CPT, Movimento de Mulheres Camponesas, CIMI, CEPASP, COPSERVIÇOS, SDDH, e diversas cooperativas e associações.
Pela lógica, se todas as entidades que se negaram a participar da audiência, apesar de convidadas, estivessem nos debates, a pressão delas poderia fatalmente obrigar o governo a conceder mais tempo para a discussão das propostas – outro motivo da ausência alegado por elas -, e não apenas quatro audiências públicas em quatro cidades diferentes de três estados.