Quem também meteu a colher no post Ou Planta, ou Sai foi Ademir Braz, com a propriedade de quem se tornou decano do jornalismo local, como diz o Juvêncio de Arruda. No blog dele, está escrito:

O Luiz Flávio está certo. A produção de gusa no Distrito Industrial de Marabá começou em 1988 (há 19 anos), tempo suficiente para que as guseiras tivessem plantado e alcançado sustentabilidade no carvão vegetal. Nada foi feito. Apenas a Cosipar, a primeira em funcionamento, diz ter apresentado ao então IBDF, em Belém, um projeto chamado “Programa Integrado de Floresta (PIF)”, que em 1992 estaria produzindo 50% de carvão sustentado e 100% em 1997. Nada foi plantado. Tudo foi embromação. Estou formatando uma pesquisa sobre arquivos pessoais a partir de 1986 que, espero, dará uma visão mais ou menos próxima do grau de destruição da floresta representado, até aqui, pelo carvoejamento clandestino e a falácia de guseiros quanto aos benefícios sociais do seu trabalho. O objetivo é estimular a discussão, lançar uma luz sobre este segmento obscuro da economia regional e desnudar a enorme chantagem emocional que se vem tecendo em torno da suposta necessidade da permanência de um carvoejamento predatório e escravizador de mão-de-obra, inclusive infantil.


Ademir Braz acumula conhecimento nessa área, além de ter o maior acervo de notícias sobre o tema.