A promotora de Justiça Josélia de Barros pediu a cassação da diplomação do prefeito eleito João Salame, que obteve 57% dos votos dos marabaenses. Mais tarde, mais informações.

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Atualização às 10:31

Denúncia da promotora contra João Salame é uma ação de investigação judicial eleitoral.

No despacho de Josélia de Barros encaminhado à juíza Danielle Silveira, o MP aponta suposta “captação ilícita de votos, arrecadação ilícita de doação eleitoral e abuso de poder econômico”.

Diz o MP que a campanha de Salame teria sido  beneficiada por ações da Igreja Assembleia de Deus, que teria distribuído um  informativo pedindo votos para o candidato, além de noticiar obras do nova igreja evangélica em construção na Nova Marabá.

João Salame, que fez uma campanha à base de água e sal, sem recursos para enfrentar a dureza da disputa, falou esta manhã à imprensa dizendo aquilo que todo mundo  que o acompanhou na eleição, conhece: “eu não tenho nada a ver com isso, não mandei fazer boletim algum”.

Advogados do prefeito eleito com 57% dos votos do município, maior vantagem obtido até hoje por qualquer candidato a prefeito em disputa pelo voto direto, vão preparar a defesa de Salame, que será diplomada esta noite, na Câmara Municipal.