Em 20 de janeiro, o município de Soure completou 170 anos.

Portel, também localizado na Ilha do Marajó, completou 259 anos nesta terça-feira, 24.

Você conhece essas duas cidades seculares?

Soure (Foto Thiago Gomes)
Soure (Foto Thiago Gomes)

A cidade de Soure é também conhecida como a “Pérola do Marajó”, título disputado com o município vizinho, Salvaterra.

É uma boa pedida para os amantes das praias de água doce e também para aqueles que gostam de apreciar a natureza que se revela caprichosa nos manguezais, igarapés, furos de rios e fazendas.

Os búfalos, animais que já fazem parte da paisagem local, são uma das maiores atrações turísticas da cidade, que tem mais de 24 mil habitantes e está localizada na microrregião do Arari.

Entre as belezas naturais do município o destaque fica com as praias.

A do Pesqueiro exibe dunas que se espalham por quase toda sua extensão.

Na praia de Araruna, Soure revela seu lado selvagem.

O balneário fica próximo a uma área de mangue e atrai inúmeros turistas por suas particularidades.

O búfalo é a fonte de diversas atividades econômicas do município, a começar pela culinária. Toda a carne, leite e derivados produzidos no local vêm dele.

Os animais também são utilizados para trabalhos de tração, em fazendas.

Quando são abatidos, o couro é aproveitado para a confecção de bolsas, sandálias, cintos, chapéus e outros acessórios, produzidos nos curtumes e ateliês de artesanato, outra atração turística de Soure.

Portel

O município de Portel, com mais de 59 mil habitantes, também revela ao visitante um deslumbrante cenário composto por furos, belas praias e uma grande quantidade de ilhas que formam paisagens únicas e fazem da atividade turística uma importante fonte de recursos para a população local, principalmente durante os períodos de alta temporada, como nos meses de janeiro e julho e nos feriados prolongados.

Localizada róximo ao município de  Breves, Portel  é uma dessas agradáveis surpresas.

Rodeada pelos rios Anapu e Pacajá que tem como afluentes principais os rios Acuti Pereira, Camarapi e Campina, o município é farto em peixe como o tucunaré e caça, tem uma imensa biodiversidade (é lá que está situado o projeto Caxiuanã), e pela frente a majestosa baia de Portel cuja brisa abana a cidade durante o dia e a refresca à noite com oxigênio puro.

Quando o vento é forte, chega a formar ondas brancas , os chamados “carneirinhos”.

O município tem um excelente potencial turístico pouco aproveitado .

A cidade é tomada de praias de águas limpas e areia fina; os igarapés no interior são para ficar de “bubuia” o dia todo e o açai, daquele grosso e de qualidade ímpar, custa em média três reais o litro.

Isso sem falar que Portel tem uma das melhores farinhas do Pará.

Quer mais ? O turismo de aventura pode ser praticado em pescarias, em motos através de trilhas radicas que sempre findam com um bom banho de rio, em caminhadas por trilhas de mata fechada onde aqui e acolá você se depara com animais da fauna e de noite pode curtir boas festas ou longas conversas à beira da baía.

Portel tem um excelente museu que relembra sua história, desde os povos indígenas até a ocupação por famílias portuguesas e os missionários da Companhia de Jesus com fundação da paroquia Nossa Senhora da Luz.

Na frente da cidade existe uma área considerada sítio arqueológico que a prefeitura nem pode asfaltar a rua que passa sobre ela onde também está instalada a igreja velha que data de mais de cem anos.

Mas Portel tem também alguns hotéis de qualidade com suítes contendo frigobar, ar condicionado, tevê a cabo e outras mordomias.

Mas como o povo é muito acolhedor, se você chegar de mochila e pedir um abrigo alguém vai lhe acolher, com certeza.

Portel (Foto Eunice Pinto)
Portel (Foto Eunice Pinto)