Fala-se, entre pessoas ligadas a Tião Miranda, da possibilidade do prefeito eleito extinguir algumas secretarias, entre elas, a de Ação Comunitária,  Turismo, Urbanismo, Segurança Institucional,  Esporte e Lazer, e uma tal de Representação em Brasília.

Extinguir ou incorporar órgãos a outras secretarias.

Não tem outra saída.

O prefeito eleito precisa ser duro em suas decisões iniciais.

Não há tempo para titubeios.

Mas a simples extinção das citadas secretarias, de longe, não resolverá o problema de insolvência da prefeitura de Marabá.

Se não ir mais fundo, encarando de frente a questão da progressão vertical, de nada adiantará esforços para extinguir penduricalhos.

A progressão vertical precisa ser debatida democraticamente com o setor educacional, visando uma renegociação sobre os índices percentuais da promoção funcional.

Os atuais parâmetros de dar até 150% de progressão, são inviáveis, pelo menos nesse período de desaquecimento da economia brasileira.

Se o prefeito eleito quiser dar a volta por cima, nos próximos dois anos, recolocando nos trilhos a situação  econômico-financeira do município, essa questão precisa ser discutida, para atender aos lados envolvidos.

 

Além das dificuldades cotidianas a serem enfrentadas por Tião Miranda, a perspectiva dos obstáculos serem avolumados ganha peso com a aprovação da PEC  que limita os gastos públicos, em fase de aprovação no Senado.

As prefeituras serão frontalmente atingidas nos próximos dois anos, porque com a redução dos recursos do Governo Federal, estados e municípios terão também recursos reduzidos, atingindo diretamente as obras municipais.

O abastecimento e a renovação das maquinas ficarão dificultados, anunciam economistas que analisam o impacto da PEC no dia a dia das prefeituras.

Hoje, municípios são obrigados a investir 15% em saúde e 25% em educação.

Como o governo federal, com a redução de gastos públicos, pretende deletar significativos percentuais destinados hoje à Saúde e Educação, a pressão de demandas das populações sobre os prefeitos recém eleitos ganharão mais volume, obrigando prefeituras a a segurarem os índices de 15 e 25% em Saúde e Educação, ou ainda aumentando-os.

Onde encontrar grana para tal?