Com todo o respeito a deputada, mas é preciso reagir com firmeza à proposta de Bernadete Caten (PT), devidamente aprovada pela Assembléia Legislativa, de dotar o Parlamento Jovem de recursos para o pagamento de salário a dois assessores para cada “ deputado juvenil”. Isso é algo que não cabe na cabeça de quem tem compromissos com o futuro da juventude.
Como princípio de formação básica do interesse pela política, o Parlamento Mirim é bem vindo. Atrelá-lo a questões mercantilistas, consolidando no próprio jovem o caldo cultural de que é legal sim a formação de “trens da alegria”, pelo amor de Deus!
Na maioria das cidades onde foi instituído, o Parlamento Jovem objetiva formar e capacitar a juventude para a construção de competência analítica sobre o Poder Legislativo, garantido uma participação qualificada e institucionalizada do jovem na política através da disponibilização da informação.
Saindo desse trilho, é pura demagogia desviar seus objetivos.
Com um passo a mais, depois basta exigir de cada `parlamentar mirim´ a filiação partidária, preferencialmente, ao PT,com a devida obrigatoriedade de recolhimento do dízimo partidário.
Devagar, deputada. Mais devagar.